terça-feira, 24 de junho de 2008

Destruição sem limites

"O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e as instituições que estão a serviço do imperialismo (FMI, Banco Mundial e OMC) foram declarados culpados por diversos delitos: guerras de agressão, invasão e ocupação colonial e neocolonial, atos de terrorismo, atentados a chefes de Estado ou dirigentes políticos, guerra econômica, instalação e proliferação de bases militares para garantir a hegemonia imperialista, genocídio, atentados à biodiversidade e apropriação de recursos naturais, uso de armas nucleares, químicas e biológicas, assim como derrubada e desestabilização de governos democráticos e legitimamente constituídos. "

leia mais em: http://www.fazendomedia.com/novas/movimentos200905.htm

"Essa é a verdadeira face da ação criminosa do imperialismo estadunidense. Genocídio, tortura, prisões arbitrárias, fome para milhões de pessoas, ditadura fascista e falta de liberdade. Isso tudo em troca de satisfazer os lucros dos grandes monopólios capitalistas.
Por isso, a resistência do povo iraquiano é mais do que legítima. É a reação de um povo que luta por sua liberdade e soberania e para se ver livre do banditismo imperialista dos EUA. Não podemos ficar calados diante de tamanho crime contra a humanidade que em nada se diferencia dos crimes de Hitler. Ainda mais quando esses criminosos contam com o silêncio da grande imprensa burguesa."


matéria na íntegra em: http://www.averdade.org.br/ler.php?secao=4&nota=75


"Você acredita que o capitalismo pode resolver os problemas da humanidade?"


"Não, não... Nem um pouco. A gente tem visto aí o que o capitalismo tem feito, onde tem nos levado. O capitalismo é a destruição, o caos. Se eu fosse a favor do capitalismo eu nem estaria aqui te dando entrevista. É o fim. O capitalismo é a barbárie. A partir do momento em que o capital vale mais que o social, fudeu o barraco. Eu posso tudo. Eu posso tudo, meu amigo. O social é o respeito à vida, respeito aos valores humanos. A partir do momento em que isso tem um papel terciário, o mais importante é ganhar dinheiro, é o lucro, fudeu. Posso fazer qualquer coisa. Perdeu-se essa barreira, esse respeito. Existe algo que nos impede de fazer qualquer coisa. Existe um freio humanista. Esse respeito à vida é esse freio que não nos permite produzir barbáries. A partir do momento em que você não tem mais esse freio, o que importa é o lucro, é ganhar dinheiro, fudeu, você pode fazer qualquer coisa. Já era. Então, o capitalismo é a barbárie. É o fim."

leia mais da entrevista com o Latuff em: http://www.fazendomedia.com/diaadia/4perguntaslatuff.htm

Um comentário:

Diego Novaes disse...

Sinceramente não me considero um crítico ou teórico marxista, apenas sou alguém que fica indignado com a realidade podre imposta pelo capitalismo e me proponho a enfrentá-lo, ainda que com uma participação microscópica. O capitalismo perpetua grande parte da distorção de valores que se vê por aí, simplesmente porque é um rio que desemboca na "coisificação" do homem. Quanto mais se consolida por meio do neo-imperialismo, neoliberalismo e pós-modernidade, mas a coisificação se evidencia, na vida prática material, na religiosidade, na arte, espiritualidade, família, na relação social e individual como um todo. Daí pode-se concluir que a humanidade está caminhando a passos largos para um abismo sem retorno, o abismo da barbárie, onde a dignidade humana está prestes a ser completamente aniquilada. A intervenção socialista faz-se necessária e urgente nos dias de hoje, porém após a decadência da URSS pensar socialismo em tempos de pós-modernidade é no mínimo um grande desafio. Em Marx o socialismo é um estado de transição entre o capitalismo e o comunismo. E o próprio comunismo não é um fim em si mesmo, mas apenas outro estado transitório que dará lugar á humanidade plenamente emancipada.
Os males do capitalismo são mais que evidentes. A destruição do meio ambiente, a exploração de continentes inteiros, a banalização de valores, a perda do amor á vida, tudo isso segue a lógica do capital, que só se permite preocupar-se com sua própria consolidação a qualquer custo. Os partidos e movimentos sociais que se organizam ao redor de bandeiras comunistas em defesa de causas libertárias são claramente tidos pelos defensores do capital como bárbaros. Hoje, no Brasil, por exemplo, há a cresente criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. É interessante para a elite burguesa manter-se distante da realidade das favelas, por exemplo. As "políticas de enfrentamento" do governo Cabral são um bom exemplo disso. O Exército, o BOPE, a PM são protagonistas de cenas dignas de filmes de guerra e que não se vê muitas vezes nem na faixa de Gaza. Muitos desses "confrontos" policiais nas favelas do Rio de Janeiro na verdade não passam de covardes execuções sumárias, o que a grande mídia - aliada ao grande capital - não divulga. Nesse contexto, os defensores dos Direitos Humanos são discriminados como se defendessem a própria criminalidade, daí a repulsa aos movimentos sociais - inclusive ao movimento estudantil.
O que tento fazer é intervir na realidade, denunciando esses abusos que as pessoas não vêem porque a grande mídia não diz. Defendo a mídia alternativa, independente, comprometida com os ideais libertários da essência do socialismo, que denuncie e faça valer sua força de expressão.

Que o grito dos oprimidos seja ouvido, e que nós sejamos seu eco!