segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Por trás da ilusão de segurança


"Informações que circulavam ontem no enterro de quatro jovens mortos pela Polícia Civil no Complexo da Maré (na última sexta feira dia 19) dão conta de que os corpos tinham marcas de tiro à queima-roupa, um forte indício de execução. Parece pouca coisa, mas essa costuma ser a diferente entre um confronto armado e uma chacina. Ninguém troca a tiros a menos de três metros de distância.

Os policiais envolvidos nesse suposto auto de resistência são da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), uma tropa bem adestrada e pouco afeita a esse tipo de violência. O chefe dessa tropa, o delegado Rodrigo Oliveira, é um policial que costuma respeitar as leis, mesmo na linha de frente, no calor do fogo cruzado. Mas, como a gente sabe, erros acontecem. E quem vai pagar por eles?

As famílias dos jovens negam veementemente que eles fizessem parte do tráfico. Não há informações de que eles portavam armas de fogo. E também não houve luto no comércio do Parque União, o que ocorre sempre que traficantes são mortos. São mais indícios de que houve um erro grave da polícia."
Fonte: Blog do JAB


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