segunda-feira, 20 de abril de 2009
A culpa é de quem?
"(...)começou no Rio o processo que hoje é designado como problema da violência, usualmente associado ao tráfico de drogas e ao domínio armado de traficantes em favelas. Os tratamentos que o governo do estado, a prefeitura e o governo federal têm dado a este problema têm sido, de modo geral, baseados em um modelo repressivo que insiste em ignorar os direitos dos moradores de favela. (...)
É preciso reconhecer que estamos diante de um falso antagonismo que alimenta uma perspectiva política fascistizante e anti-democrática, além de corrupta, evidentemente. Será tão difícil reconhecer a centralidade da associação e a cumplicidade política entre criminosos situados em favelas e segmentos do Estado, empresários de segurança, contrabandistas de armas e de drogas, comandos militares, milícias e certos vereadores e deputados?"
Leia na íntegra esse excelente artigo da antropóloga Patricia Birman em:
http://www.redecontraviolencia.org/Artigos/459.html
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
A situação esta mais feia do que bater na mãe!! Ótimo cartum!
É, ou Diemer, ou o povo se organiza e luta junto contra isso ou salve-se quem puder!
Abraço!
Vamos a Luta, o povo tem muita coragem.
E é esse o tratamento que as forças repressivas do Estado, em todos os países do mundo, irão dar àqueles que não têm representatividade na sociedade de consumo: camponeses, operários, trabalhadores pobres e todos os movimentos e entidades que estiverem a favor de sua resistência. O declínio do império agrava-se a cada dia com a crise que se anuncia e se desenvolve aceleradamente, com milhões de trabalhadores perdendo o emprego em todas as partes do mundo. Aqui, o já massacrado povo brasileiro, sem emprego, saúde, educação, cultura, lazer, moradia e vários outros recursos fundamentais, tenta resistir e sobreviver a mais essa onda de opressão e criminalização que vem sofrendo. Até que se levante a revolta popular e a violência revolucionária contra esse já flagelado sistema de exploração e alienação, que se aproxima cada dia mais das ruínas e da fúria das massas, destemidas e organizadas.
Falou e disse o Anônimo aí. Tô contigo e não abro, seja lá quem vc for...
Postar um comentário